Pólo Naval orçado em R$ 5,4 bilhões


TV COPACABANA, JORNAL BARÃO DE INOHAN, RÁDIO SIDERAL e ITAIPUAÇU SITE recebem documentos informando tudo sobre o PÓLO NAVAL 


Maricá, 17/01/2012 - Na noite desta quinta feira dia 12 de janeiro, no Saquarema Esporte Clube, no centro de Saquarema, aconteceu a segunda reunião da Associação dos Moradores e Amigos de Jaconé, sobre a instalação do Pólo Naval em Jaconé - distrito de Maricá.

O Pólo que terá área de aproximadamente 4 quilômetros quadrados poderá trazer um impacto ambiental incalculável aos moradores das duas cidades, afetando ainda munícipes de cidades vizinhas tais como Araruama, Iguaba, São Pedro da Aldeia e Cabo Frio devido às correntes marítimas que atuam no local.

Com previsão de um Pólo Naval que compreenderia um porto para atender as demandas do COMPERJ (que está sendo construído em Itaboraí), um porto para exportação de minérios (com a construção inclusive de uma ferrovia, provavelmente pelo grupo de Eike Batista) e o gasoduto de Campos que virá até o local por via submarina, emergindo no local e seguindo para Itaboraí, via São Gonçalo, ocupando o leito da antiga ferrovia (local onde o atual prefeito de Maricá concedeu uma infinidade de títulos de posse), o Pólo Naval abrigará também uma infinidade de outros serviços e comércios, o que com certeza trará muito progresso e empregos, mas também se não controlada, uma favelização, aumento da violência, além de aumentar a demanda por moradias, saúde, escolas. Nada ainda foi explicado à população dos dois municípios e quais os reais ônus da empreitada.

A primeira reunião feita pela Associação de Moradores de Jaconé foi em novembro, apenas com moradores da região de Saquarema. No dia 20 de dezembro passado, eles foram recebidos pelo Sub-Secretário de Indústria, Comércio e Petróleo de Maricá (na prefeitura do nosso município), Sr. Rosalvo, que não entrou em contato com nenhuma entidade representativa da Sociedade Civil Maricaense, e muito menos com representantes do COMCID, embora a Lei Orgânica Municipal preveja tal fato. O Sub-secretário se comprometeu em passar informações à associação.

Na quinta feira dia 12 de janeiro, aconteceu a segunda reunião e um grande grupo de Maricá (organizado pelo Movimento Luto por Maricá) compareceu ao evento e confirmaram a próxima reunião para o dia 9 de fevereiro às 19 horas no Esporte Clube Maricá. A data será confirmada na próxima semana.

Diversos documentos sobre o assunto foram entregues à TV Copacabana, Jornal Barão de Inohan, Rádio Sideral e Itaipuaçu Site 

Esta será a primeira de uma série de reportagens sobre o PÓLO NAVAL, onde a população precisará saber, porque aqui em Maricá, sem reuniões com a Sociedade Civil, sem audiências públicas previstas em lei e sem o devido esclarecimento à população, o PLANO DIRETOR MUNICIPAL foi RASGADO e alterado no apagar das luzes na sessão do dia 14 de dezembro passado e publicado uma semana depois TOTALMENTE DETALHADO no JOM - Jornal Oficial de Município em edição extra do dia 21 de dezembro.

RIO TERÁ FERROVIA PARA CONECTAR TERMINAIS

Projeto de R$ 1,6 bi será apoiado por Vale e EBX

Novos projetos de mineração, petróleo e carga geral devem levar o Rio a atingir a liderança no ranking dos portos mais movimentados do Brasil. Mas, para que estes terminais não fiquem sem acesso terrestre, o governo do estado, em parceria com a União e diversas empresas, vai construir uma nova ferrovia ligando os principais terminais do estado, a primeira a ser construída no Rio em décadas. O anúncio oficial, de R$ 1.650 bilhão, será feito no inicio deste ano.

- O Rio caminha para se consolidar como o maior complexo portuário do Brasil. Vamos, para facilitar este modal, criar um novo ramal de trens, que, junto com a recuperação de algumas linhas, vai unir os portos de Açu e Barra do Furado, no Norte do estado, o Comperj, Porto do Rio e terminais de Itaguaí – afirmou Júlio Lopes, secretário estadual de Transportes.

Ele afirmou que toda a modelagem está sendo tocada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A responsável pela obra será a estatal federal Valec e o financiamento terá apoio de empresas como Petrobras, EBX, Vale, FCA e MRS.

- O Comperj será uma realidade e a Petrobras viu que a melhor maneira de ligar o complexo a outras empresas e ao principal consumidor do Brasil, São Paulo, é por trem – disse o secretário.

Estrada de ferro terá 350 km e será operada por várias empresas

A estrada se chamará EF-354, terá 350 quilômetros de extensão e vai permitir trens de bitolas larga e estreita. Será também a primeira experiência brasileira de estrada de ferro com diversos operadores.

- Temos um estudo que aponta que, quando o Comperj ficar pronto, serão mais 300 caminhões pesados por dia em nossas estradas. Não temos capacidade de suportar isso, até porque é uma média, pode ter um dia com mais de 700 caminhões. Temos que buscar soluções.

Rio terá segunda maior base ‘offshore’ da Petrobras

Além da nova ferrovia, o estado prioriza a ampliação do Porto do Rio. Um dos principais projetos é o Porto Século 21, que vai ordenar o trânsito local, recuperar socialmente a área do entorno e ampliar a capacidade de armazenamento. Em parceria com as secretarias de Transporte e Desenvolvimento Econômico do estado, ao lado da prefeitura, Companhia Docas, Petrobras, Libra e Multiterminais, deverá ser criado ainda um centro de caminhões, no Caju.

Júlio Bueno, secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio, destacou que estão sendo investidos mais de R$ 1 bilhão do Porto do Rio. Segundo ele, os recursos são fundamentais para receber embarcações maiores.

- O Porto do Rio será a segunda maior base offshore da Petrobras. Hoje, o porto opera com metade da sua capacidade – diz o secretário.

Embora não esteja entre os mais movimentados do país, o Porto do Rio é onde a carga tem maior valor agregado (US$ 1.580 a tonelada, bem acima da média nacional de US$ 483/tonelada), segundo o governo do estado.

Na área de commodities também haverá aumento de capacidade de movimentação, com os portos do grupo EBX, de Eike Batista. O Porto do Açu, no Norte Fluminense, terá em seu auge capacidade de 350 milhões de toneladas por ano, ou 41% da movimentação brasileira de 2010.

E há o Porto Sudeste, especializado em minério de ferro, que terá capacidade para 50 milhões de toneladas por ano e já conta com projeto para dobrar sua movimentação.

Muitos interesses estão em jogo e grandes nomes estarão envolvidos. AGUARDEM, VEM CHUMBO GROSSO AÍ

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