Jacintho Luiz Caetano, 100 anos de história - Parte 5



Por Adilson Pereira - Da série "Dignidade tem Preço?" - Capítulo 5

Estamos chegando ao fim de nossa caminhada, e percebemos que quanto mais conhecemos a história de Jacintho Luiz Caetano, mais ficamos sem entender a grandiosa façanha governamental contra um perigosíssimo busto, com a ajuda de poderosíssimos “muncks”.

Em 1918, aos 18 anos, Jacintho criou sua primeira empresa registrada: “Armazém Espírito Santo”. A pequena “venda” foi fundada com a ajuda de seu tio-avô, Horácio Batista. Era seu quartel-general, seu espaço mágico. Com o fim da sociedade, convidou o “menino João” para ser seu ajudante no armazém. Aqui começam as coincidências(?) e inserções de algumas personagens que ficarão para o próximo e último capítulo da série. Personagens estas que nos darão a vitrine da verdadeira comédia cotidiana.

No armazém, além dos negócios, aproveitava para encontrar com amigos e fregueses, reunindo a cúpula dirigente, todos em torno dos já conhecidos debates sobre o progresso do município.

Com suas economias, costumava comprar pequenas áreas de terras que iam se somando. Montou armazéns no Caju, Flamengo, Espraiado, Jacaroá, Inoã, São José e Ponta Negra.

Com o crescimento do comércio, a Estrada de Ferro Maricá passou a trazer as mercadorias de Niterói, que ficavam depositadas na estação e de lá eram retiradas nas carroças e levadas para o depósito do armazém, de onde eram distribuídas. Um processo logístico bem adiante de seu tempo.

Aos primeiros clarões do dia, Jacintho já estava pronto para seguir com sua tropa para Niterói ou Itaboraí. Por algum tempo, as viagens a Itaboraí eram ainda mais interessantes, pois além de bons negócios, significava a alegria de rever “a menina de seus sonhos”: Dona Eurídice. Mas, aí já é outra história...

Nota:
A história de Jacintho Luiz Caetano passa ao largo daquele que se engalfinhou em capas político-partidárias, e hoje, talvez por inveja solene, conta sua patética trajetória em jornalecos que jamais mostrarão suas mãos calejadas da labuta diária. Agora, o “pobre menino pobre da Mumbuca” tenta fazer de si um alguém, atolado até o pescoço nas mais sombrias entranhas do Ministério Público.

Vazio em si mesmo, conta-nos uma fábula sem marcos históricos, usando outrem como referência, com a vergonha instintiva de ser o que realmente é... Um nada!

Sua fábula, frustradamente contada por si mesmo com palavreado chulo e enfadonho, por não haver ninguém com prazer em fazê-lo, tem picos de esquizofrenia e melancolia, dentro de seu degradante achismo pessoal, que já não mais agrada nem mesmo seu mais asqueroso séquito, já enojado pelos cheques sem fundo às “Viagrafs” da vida, pelas agressões às diaristas desprotegidas e, principalmente, pela falta de anotações em sua carteira de trabalho.

A matemática é clara... Nada vezes nada é igual a nada!  

Comentários

  1. O que vemos é um Ministério Público partidário, pois que em outros municípios, a qual não estão sobre o do PT servirem de exemplo, com prefeitos presos e perdas de Mandato, mas todavia em Maricá existem vários processos contra o nosso digníssimo Prefeito e nada acontece. Será que podemos chamar isso de Justiça.

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