Barco encalhado em Itaipuaçu é saqueado por vândalos

Itaipuaçu Site - O barco pesqueiro Joaquim Guerra, encalhado na beira da praia de Itaipuaçu (Maricá-RJ) desde a madrugada de sexta-feira (11), foi saqueado na manhã desta terça-feira. Os saqueadores, com o apoio de uma Van Renault branca placa KUX 9682 , levaram lanternas, faróis, ferramentas, cordas, roldanas, carretilhas e pedaços de madeira, sacramentando o triste fim do barco que resistiu à ressaca do mar o quanto pôde.

A embarcação, embora ainda aparentemente inteiro de proa à popa, está rachando no meio e com o fundo de seu casco totalmente destruído pelas fortes ondas do mar que o castigou impiedosamente durante toda a madrugada.















O "Joaquim Guerra" foi levado à praia pelo vento e pela maré, por volta da zero hora da última sexta-feira em virtude da perda do leme causada pela própria rede de pesca que, por um descuido, enroscou na hélice do barco. Ainda na sexta-feira, os proprietários tentaram contratar a empresa Camorim - Serviços Marítimos, que imediatamente enviou um técnico para avaliar a situação no local. Todavia, a operação esbarrou na burocracia da Capitania dos Portos que exigiu uma série de documentos e uma infinidade de laudos técnicos. 

No sábado, segundo um dos proprietários, não foi possível o contato com as autoridades municipais para resolver o problema. Apenas o vereador Aldair se prontificou em ajudar oferecendo, sem cobrar nada, um trator, mas não foi possível usá-lo. Um homem com uma retroescavadeira apareceu na praia e ofereceu o serviço, que ficaria em torno de R$ 700,00, se não conseguisse desencalhar o barco, ou R$ 1.400,00, caso conseguisse. Ele não conseguiu. No domingo pela manhã, os donos da embarcação, alguns amigos e familiares sentiram-se desolados e um dos sócios chegou a quase se conformar com o pior, pois todos já sabiam através da previsão meteorológica que o mar ia "virar". A essa altura, o "Joaquim Guerra" já havia se tornado um ponto de atração turística. Ambulantes fixaram pontos e venderam desde água mineral até cachaça. Muitos curiosos lotaram aquele trecho da praia. No meio da tarde, surgiu uma luz no fim do túnel. A empresa Sudoeste Serviços Submarinos, especializada nesse tipo de operação, foi contactada e um técnico foi ao local. Todos planejaram a ação de forma que o desencalhe da embarcação pudesse ser iniciado nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira. Mas a natureza não deixou. Uma forte ressaca atingiu todo litoral da costa maricaense e o serviço não pôde ser realizado.







Comentários

  1. Menos uma traineira, mais peixe para pescador de beira de praia. É a lei da conservação da matéria: "Nada se perde, nada se cria, tudo se transforma em porcaria."

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  2. E A PLACA DA VAN Q É O MAIS IMPORTANTE, NADA.

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  3. A placa já está lá, nobre leitor anônimo. Boa leitura!

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