A IMPORTÂNCIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A JUVENTUDE MARICAENSE

Por Renan Mendonça
Revisão de Conteúdo: Professor Adilson Pereira

   Na última década, as juventudes reconquistaram uma espetacular posição na agenda social e política do Brasil. Entidades juvenis locais e nacionais, organizações não governamentais, governos municipais, estaduais, federal, parlamentares, Igrejas, voltaram a pautar atenção e iniciativas destinadas às juventudes. Toda essa reconquista da Juventude Brasileira é devido às organizações juvenis, tanto no movimento social quanto no movimento político partidário.
   As políticas públicas são práticas coletivas, representam ações ou mediações político-institucionais, definidas principalmente pela existência de recursos públicos e pelos mecanismos de intervenção do Estado na sociedade.  Os anseios da Juventude de Maricá não vêm sendo uma prioridade diante desses conjuntos de ações governamentais! Em Maricá e na maioria dos Municípios Brasileiros, existe uma ausência de políticas públicas que promovam sua inclusão social a partir de ações integradas e de sua participação cidadã, que assegurem a melhoria de sua escolaridade, o acesso à profissionalização de qualidade, a garantia de uma renda familiar e oportunidade para o primeiro emprego. As políticas públicas de educação, trabalho, ensino profissional, cultura, esporte, saúde, segurança e assistência social, estão totalmente interligadas a juventude.
    A Juventude de Maricá vem sofrendo muito com a falta de oportunidade, principalmente com a qualificação profissional. O Município conta hoje com setores institucionais que deveriam implementar ações estratégicas para a juventude, como por exemplo, a Subsecretaria Municipal de Infância e Juventude, vinculada a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, que através da sua estrutura política e institucional, poderia planejar e executar ações que melhorassem a qualidade de vida do jovem, a realização de uma Conferência Municipal de Juventude, para a criação de um plano estratégico, visando implementar as PPJS, mais pelo visto, não há comprometimento com a juventude de Maricá! 
    Após a denúncia que fizemos através do Movimento Estudantil, onde a FAETEC (Fundação de Apoio a Escola Técnica) que seria construída em nosso Município, foi levada para Saquarema por uma possível “Manobra Política”, nenhuma providência foi tomada para que pudéssemos implantar a unidade no Município. Diversas autoridades do Estado se propuseram a reivindicar juntamente ao movimento estudantil de Maricá a unidade, e estamos lutando para trazer a FAETEC ou um pólo do CVT (Centro Vocacional Tecnológico).
   São demandas emergenciais para a juventude maricaense, que deveriam ser pautas nas agendas governamentais. A nossa região vem se preparando para receber um grande empreendimento petroquímico que afetará positivamente e negativamente Maricá se não começarmos a nos preparar para os impactos.
    Não podemos permitir que Maricá se torne uma nova Macaé, por isso precisamos desde já qualificar a juventude e a população para o mercado de trabalho, levar ao conhecimento de todos os jovens maricaenses, o desenvolvimento que se aproxima de Maricá, e as oportunidades que serão geradas através do COMPERJ (Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro).

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