Dengue: Maricá e Saquarema têm os melhores índices da Região dos Lagos

Levantamento divulgado nesta segunda-feira (05/12) pelo Ministério da Saúde, com dados de 561 municípios de todo o país, mostrou que Maricá e Saquarema são as cidades com os menores índices de infestação do mosquito no estado do Rio.

Nos dois municípios, apenas 0,6% dos domicílios visitados estavam infestados com o mosquito, resultado considerado satisfatório pelo Ministério. Municípios como Niterói, com índice de infestação de 1,7; São Gonçalo (1,9%); Cabo Frio (1,6%); Rio das Ostras (1,5%) e Araruama (1,1) estão em situação de "risco de epidemia".
No caso de Maricá, parte do sucesso pode estar no reforço dos mutirões semanais que a prefeitura realiza em diversos bairros. Neste sábado (10/12), a ação será realizada em Inoã, uma das localidades mais populosas do município. Os mutirões conscientizam os moradores sobre como evitar e combater os focos da doença, além de exterminar as larvas do mosquito Aedes aegypti encontradas nas residências.
A prefeitura de Maricá montou uma força-tarefa (com equipes das secretarias de Saúde, Educação, Assistência Social, Meio Ambiente, Transporte, Turismo, Administração, Comunicação, Ouvidoria e Posturas) para atuar nas ações contra a dengue. A cidade também aderiu à Campanha “Dez Minutos contra a Dengue”, do governo estadual, que mobiliza a população a dedicar dez minutos por semana no combate a possíveis focos do aedes dentro de casa.
Levantamento oficial
No levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde, cada cidade possui um índice (em porcentagem), de acordo com o número de residências visitadas e de quantas delas apresentaram infestação com o mosquito. As cidades em situação de risco têm acima de 3,9% de seus domicílios infestados. As que estão em situação de alerta têm entre 1% e 3,9%. As que possuem índice menor que 1% estão em situação satisfatória. Levantamento foi realizado nos meses de outubro e novembro deste ano. 
Atualmente, no estado do Rio, apresentam risco de surto da doença os municípios do Rio de Janeiro, Itaboraí e São Fidelis. No país, 4,6 milhões de pessoas estão nas áreas atualmente com risco de epidemia.
O levantamento na íntegra dos dados divulgados pelo Ministério da Saúde estão disponíveis no site http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/

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