CBT devolverá R$ 500 mil ao Governo por fraudes

Por William Amaral

Leilão de relógios do Fla termina sem lances.
  
Jorge Lacerda, presidente da CBT.
Tênis. A Confederação Brasileira de Tênis terá de devolver cerca de R$ 500 mil aos cofres públicos. A CBT utilizou notas frias para justificar gastos inexistentes, como por exemplo, R$ 400 mil que seriam destinados ao aluguel de duas quadras de saibro da Sociedade Harmonia de Tênis, em São Paulo, para a realização do Grand Champions Brasil, porém o próprio presidente da Sociedade, Marcelo Bandeira de Mello afirmou que as quadras foram cedidas gratuitamente. A Confederação está sendo investigada pelo TCU (Tribunal de Contas da União), CGU (Controladoria Geral da União), MPF (Ministério Público Federal) e PF (Polícia Federal) sob segredo de Justiça. A entidade está proibida de realizar convênios e receber dinheiro do Ministério do Esporte. Ao que tudo indica essa foi só a primeira de muitas “raquetadas” que a CBT vai levar.

Leilão furado. O Flamengo tentou arrecadar dinheiro com um leilão de três relógios Hublot, fabricados em homenagem ao clube. O lance inicial era de R$ 25 mil, cerca de R$ 15 mil a menos do valor de mercado, mas mesmo assim não houve sequer um lance. O dinheiro seria usado para dar continuidade às obras do CT, paralisadas há quase um ano. A verba de R$ 10 milhões prometida pela Prefeitura do Rio e pela Ambev para esse fim, também não veio.

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