Galo é campeão da Libertadores

Por William Amaral

Botafogo passa às oitavas da CB

Galo campeão. Foi sofrido, difícil e emocionante, assim como toda a campanha e o Atlético sagrou-se campeão do torneio mais importante das Américas nos pênaltis. Com 58.620 pessoas apoiando nas arquibancadas (renda de R$ 14.176.146,00 - recorde no Brasil), o Atlético pressionou os paraguaios desde o início. Jô era o mais acionado, mas o time esbarrava na boa marcação do Olímpia e não conseguia criar grandes chances de gol, enquanto os visitantes assustavam Victor em alguns contra-ataques. Para a segunda etapa, Cuca pôs Rosinei no lugar de Pierre e o resultado veio em apenas 2 minutos. O ex-corintiano cruzou, a zaga do Olímpia cortou mal e a bola sobrou para Jô, que bateu forte para abrir o placar. A pressão seguiu por todo o segundo tempo, com direito a bola na trave. Os contra-ataques do Olímpia também não cessavam e o coração dos atleticanos foi a mil quando Ferreyra driblou Victor e com o gol vazio, escorregou no gramado, permitindo que a zaga chegasse para afastar a bola. E o que parecia escrito pelos Deuses do futebol se concretizou na cabeçada de Leonardo Silva, aos 40 minutos, que levou o jogo para a prorrogação. O Olímpia ainda teve um jogador expulso  antes do fim dos 90 minutos. Nos 30 minutos na prorrogação, o Galo teve ótimas chances, mas não conseguiu o gol. Réver, em cabeçada no travessão, e Alecsandro, no último minuto tiveram as melhores oportunidades. Então o jogo foi para os pênaltis. Logo na primeira cobrança, Victor defendeu com o pé. Os atletas das duas equipes foram marcando, até que na quinta cobrança, Giménez chutou no travessão e explodiu a massa mineira. Festa de Ronaldinho, Jô, artilheiro da competição, Victor, Cuca e companhia.

Fogão nas oitavas. Após vencer a primeira partida por 1 a 0, o Botafogo perdeu para o Figueirense pelo mesmo placar e conseguiu a classificação para as oitavas-de-final da Copa do Brasil nos pênaltis. Em campo, o Fogão era melhor até sofrer, aos 9 do primeiro tempo, gol de Ricardo Bueno, de cabeça. O Botafogo seguiu pressionando o time da casa no restante da partida, mas não conseguiu o gol e a disputa foi para os pênaltis. Jefferson brilhou e garantiu a classificação do alvinegro, com três pênaltis desperdiçados pelo Figueira e dois pelo Botafogo.

Comentários