Ex-presidente da CBV fez farra, em casa de praia, com verba da entidade

Por William Amaral

Queda precoce na Libertadores pode causar atraso de salários no Fla

Mais escândalo. Ontem saiu mais um capítulo da série de denúncias do jornalista Lúcio de Castro, da ESPN, à gestão Ary Graça na Confederação Brasileira de Vôlei. No novo absurdo feito pelo ex-presidente da CBV, a entidade custeou em mais de R$ 570 mil uma recepção que Ary fez para presidentes de confederações internacionais do vôlei em sua casa, em Angra dos Reis. A festa, de três dias, aconteceu três meses após Graça ser eleito presidente da Federação Internacional de Vôlei pelos membros que recebeu em sua casa. No site oficial da FIVB, o dirigente declarou que é preciso “trabalhar honestamente e com transparência”. Irônico, não.

Graça falou. Em entrevista ao “Lance!”,Ary Graça se disse surpreso pela série de irregularidades descobertas, além de dizer que nada é irregular. O dirigente também disse ser vítima de uma disputa pelo poder na CBV. Na parte mais surpreendente da entrevista, Ary disse se sentir traído: “É a sensação mais desagradável do mundo. Pessoas que você ajudou a ganhar muito dinheiro, fama, agora estão voltando contra você”. Não se sabe como, o ex-presidente deu essa “ajuda”. Vale conferir ler a entrevista completa, e contraditória, no link acima.

Planejamento? O vice de finanças do Flamengo, Rodrigo Tostes, declarou que caso o Flamengo seja eliminado na primeira fase da Libertadores, a garantia de salários em dia no clube vai para o buraco. Além disso, afirmou que o planejamento prevê que o clube chegue, no mínimo, às quartas-de-final da competição sulamericana. Em situação complicada na Libertadores, o Flamengo deixaria de arrecadar aproximadamente R$ 1,3 milhão fora a bilheteria das oitavas-de-final, mais R1,5 milhão e a renda das quartas-de-final. Preocupante a forma como o clube se planeja com receitas incertas.








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