Barroso: "perdeu, mané, não amola" (veja o vídeo)


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso respondeu a um cidadão brasileiro que o questionou em Nova York (EUA) sobre as urnas eletrônicas brasileiras. "Perdeu mané, não amola", disse o ministro.

Barroso, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandovski viajaram a Nova York para participar do Lide Brazil Conference, evento organizado e patrocinado, segundo informações, por uma empresa chinesa, cujo sócio é o ex-governador de São Paulo, João Dória, que também participa do evento. O ex-presidente Michel Temer também foi convidado. Todos estão hospedados num luxuoso hotel pertencente ao grupo Rockfeller.

Em vídeo que circulou nas redes sociais nesta terça-feira (15), Barroso aparece andando pelas ruas de Nova York acompanhado de Moraes, quando é questionado respeitosamente por um pedestre sobre as eleições.

"O senhor vai responder as Forças Armadas? O senhor vai deixar o código fonte ser exposto? Brasil precisa dessa resposta ministro, com todo respeito. Por favor, Barroso, responde para gente", disse o cidadão ao ministro. Ao que Barroso respondeu: "Perdeu, mané, não amola".

De acordo com especialistas, o ministro usou um termo muito utilizado por bandidos e assaltantes cujo entendimento é "você foi roubado, não enche".

Código-fonte

Ainda neste agitado dia 15, de comemoração à Proclamação da República, outra notícia circulou bombasticamente nas redes sociais, referente a um suposto grupo de jovens hackers que teriam conseguido entrar na "caixa preta" do TSE e compilado todo o código-fonte das urnas eletrônicas. Segundo informações, o material foi enviado à ABIN (Agência Brasileira de Inteligência). 

Anulação das eleições

O PL, partido do presidente Bolsonaro, vai pedir ao Tribunal Superior Eleitoral, nos próximos dias, a anulação das eleições de 2022. A ação, que está sendo finalizada, leva em conta ao menos duas auditorias sobre urnas e questiona suposta parcialidade do TSE.

Segundo os técnicos da auditoria contratada, é impossível "validar os resultados gerados nas urnas de 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015".



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