Os segredos de Monsieur Fatigati


Artigo de Adilson Pereira
            Após as últimas eleições municipais, vimos um verdadeiro amontoamento de órfãos petistas de municípios e grupos diversos. Tudo junto, logicamente, só poderia acabar como acabou: baderna!
            Ficou difícil administrar a “orgia politiqueira”, montada por um bando de desempregados, sustentados pela máquina partidária petista. Principalmente, porque o nobre gestor marrecal tem grandes dificuldades com tudo que ronda a palavra “emprego”.
            Como o alcaide conseguiu arrumar barraco com todas as lideranças políticas do Estado, ficou difícil emplacar qualquer planejamento, por mais imbecil que fosse. Todos os projetos enviados para o Ministério das Cidades voltaram e continuam voltando por “deficiência técnica”. Foi então que o nobre gestor marrecal teve a ideia de trazer do Rio um articulador experiente e conhecedor de todas as causas. Assim, assumindo a fantasia de salvador da pátria, o desprefeito mandou chamar o “Capitão América” dos incompetentes revolucionários... Monsieur Fatigati.
            A presença salvadora do “Capitão América” começou a ficar duvidosa quando, no início, o mesmo passou todo o tempo despachando na mesa de um bar em frente à prefeitura, enquanto outros, de menor (?) importância, tinham belos imóveis alugados como posto de trabalho. O que estaria acontecendo com o prestígio de tão renomado articulador? Quem sabe, não teria recaído sobre si a “maldição marrecal”, que leva todos que o acompanham rumo ao abismo?
            Não muito tempo depois, o articulador, não aguentando Deus sabe o quê, se foi. Achávamos que o mundo desprefeital havia se estilhaçado. Sem seu principal “bombeiro”, como apagar os incêndios causados pelo bando insano? Como aproximar o desprefeito daqueles que ele insistiu em desacatar durante toda sua vida etílica? Aparentemente, havia ficado um tremendo vazio.
            Prezados, nosso engano foi feio. O “Capitão América” não era nenhum salvador da pátria, como havíamos pensado. Muito pelo contrário. O pobre, como os demais petistas que vivem pendurados em boquinhas políticas, estava aqui por motivo bem menos nobre. Como os demais, sempre apadrinhados de alguém, tentava de todas as formas colocar o arroz com feijão na mesa das crianças. Seu problema estava exatamente nos padrinhos, fraquinhos de dar dó.
            Sua “dinda” é, nada mais, nada menos, que ela: “Bené”. Isso mesmo, Benedita da Silva, a rainha dos passeios em Buenos Aires com dinheiro público. A mesma que, não conseguindo mais se eleger nem a síndica do prédio onde mora, detém uma boquinha no desgovernado governo Cabral. Durante a pré-campanha, a companheira “Bené” sustentou nosso amado alcaide numa de suas subsecretarias. “Bené” e seu aspone-mor, Sr. Manoel Severino, tentaram, de todas as maneiras possíveis e impossíveis, arranjar uma boquinha para o “Capitão América” no Governo Federal. Claro que não deu. Nem Lula, muito menos Dilma, abriram brecha para os revolucionários enterrados pela poeira do esquecimento. Daí, “Sua Alteza Marrecal” teve que retribuir a gentileza de “Bené”, aquela que morava em casa invadida na Ladeira dos Tabajaras.
            Pasmem. O “Capitão América” só caiu por aqui porque estava desempregado e não tinha onde se encostar. Foi aí que veio a conta. Alguém em dívida com “Bené” tinha que segurar essa banana. Por isso, o inestimável articulador veio, pediu pra sair e retornou. A fome bateu. Quem consegue aguentar o chororô das crianças famintas. É o “Brasil PeTista” batendo forte em seus próprios desabrigados.
            Esta sobrevida do “Capitão América” em terras de “Mumbuca” lhe trouxe mais problemas que o pobre poderia imaginar. A “Balaiada Itaipuaçuana” deixou Monsieur Fatigati fatigado. Seu fígado vinha sendo servido como prato de entrada diante da covardia de “Sua Alteza Marrecal”. A história não perdoa e a ordem veio diretamente da merrequinha de consciência que ainda lhe restava. A voz interior soava em alto e bom tom, no melhor estilo Capitão Nascimento: - Pede pra sair 05!
            Percebendo que se não saísse logo, passaria rapidamente de entrada a prato principal, o “Capitão América” tomou posse de seu escudo e, como num passe de mágica, sumiu. Nosso “05”, malandramente, pediu pra sair aos 45min do segundo tempo, no apagar das luzes, para não ser notado. O coitado só não percebeu que, qualquer que fosse o momento de sua saída, jamais faria falta. Não faria e não faz! Mas, como todo bom moribundo, voltou.
            Aos poucos vamos desbravando os mistérios do desgoverno de “Sua Alteza Marrecal”. A incompetência, a falta de caráter, a falida prepotência e o descaso com tudo e com todos fará com que continuemos sangrando enquanto a Polícia Federal não baixar em nossas terras, invadidas pela peçonha e pelo esgoto político, nos livrando do assalto a que somos submetidos.
            Querido e amado Deus, perdoe nossos mais íntimos pecados e nos livre deste pesadelo. Amém!

           

             

Comentários

  1. Professor Adilson, o povo já não aguenta mais essa patota que dia a dia, mostra-se incompetente, dispreparada e corrupta, precisamos de gente que não se cala e que vá para rua protestar, já que as autoridades não tomam conhecimento da tal imundície que assola Maricá, publiquemos esta e outras matérias em todos os meios eletronicos que for possível, e enviemos a todos os nossos contatos, assim poderemos parar essa Quanalhada!!! obrigado Professor, e não se cale!!!
    Indignado

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