Quaquá termina o mandato com o MP no seu calcanhar

O prefeito Washington Quaquá, após 4 anos conturbados à frente da administração pública municipal de Maricá, termina o seu primeiro mandato com vários problemas sérios em diversos setores, principalmente na área da saúde, além de obras inacabadas, promessas vazias e dezenas de processos tramitando contra ele na justiça por suspeita de mau uso do dinheiro público.

Terreno do novo hospital,
abandono total
Nunca na história política de Maricá arrecadou-se tanto. No entanto, Quaquá termina o mandato deixando a cidade sem saneamento básico. Dentre tantas promessas de campanha, a construção de casas para o projeto "Minha casa minha vida" nem saiu do papel. O canteiro de obras para a construção do novo hospital anunciado pelo prefeito durante o período eleitoral, não passa de um aterro abandonado. A ponte da barra, cuja obra eleitoreira parecia ser  interminável, finalmente parou, a barra continua fechada e os peixes só morrem. O velho e único hospital da cidade, Conde Modesto Leal, está sem administração, com funcionários sem receber, infectado por bactérias e colecionando óbitos.

Outrossim, acontecimentos estranhos e escusos, devido à falta de pressão da opinião pública maricaense parece ter caído no esquecimento, como no caso dos R$ 160 milhões, manobrados, ninguém sabe pra onde, graças aos vereadores, na sessão extraordinária durante o recesso parlamentar de julho de 2011, a pedido do prefeito.

Não obstante, a recente notícia do inquérito que virou ação de improbidade administrativa, com ressarcimento de danos ao erário (leia a reportagem) contra Quaquá, Marcos Ribeiro e mais duas procuradoras do município, revela a suposta existência de uma quadrilha, atuante, bem organizada, especialista em desvios de verbas públicas.

No Brasil de hoje, onde vemos uma tímida consolidação das instituições democráticas após a condenação de José Dirceu e demais envolvidos no esquema do mensalão, e, embora a malta de Maricá pareça estar impune, aguarda-se o julgamento do recurso especial interposto no TSE pelo Procurador Regional Eleitoral, Maurício da Rocha Ribeiro, contra a sentença que reformou, por seis a zero, a decisão da Juíza da 55ª Zona Eleitoral, Juliane Mosso Beyruth de Freitas Guimarães, que havia condenado o prefeito de Maricá à perda do mandato e à inelegibilidade por um período de oito anos, o qual poderá não diplomá-lo à posse do cargo para o próximo mandato. (confira a reportagem).


Comentários

  1. Primeiramnte temos de acabar com essa tal imunidade parlamentar que tanto protege os politicos canalhas.
    Agora, falando de Maricá, se o Prefeito errou tem de pagar pelos seus erros e restituir o que falta. Ainda falta muito para mudarmos o conceito moral do País e isso não se aplica somete aos politicos,o povo também esta incluído neste tópico.
    Aliás, falando de Mensalão, ainda falta colocar o LULA no banco dos Réus, aí sim, a coisa estará começando a mudar neste nosso BRASIL.

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