Maricá: Prefeitura some com verba doada por empreendedor para realização de obra na cidade

Conforme a reportagem publicada no ITAIPUAÇU SITE semana passada, na qual são desvendadas as negociatas do prefeito de Maricá, Washington Siqueira (Quaquá) e de seu secretário de Desenvolvimento Econômico, Lourival Casula (confira a reportagem aqui), o dinheiro, em espécie, no valor de R$ 511.790,00, doado à prefeitura pela empresa ZRC Empreendimentos Imobiliários como contrapartida para que a mesma pudesse obter "pessoa jurídica" e a consequente aprovação da construção do condomínio Enseada das Flores em Ponta Negra, não foi utilizado de acordo com com o Decreto nº 188/2011 publicado no Jornal Oficial do Município, JOM nº 292,  publicado em 13 de fevereiro de 2012.

Segundo o Decreto, o dinheiro deveria ser usado na obra de alargamento da ponte na Avenida Francisco Sabino da Costa, no centro de Maricá. No entanto, tal obra, cujo prazo já venceu há muito tempo, até hoje não foi realizada e nem tampouco sabe-se aonde foi parar a verba. Aliás, muito dinheiro já foi desviado ou evaporado de Maricá durante a gestão de Washington Quaquá e, tanto a Justiça quanto o Ministério Público, apesar de incontáveis denúncias, nada fazem para apurar a suposta malandragem.

Maricá, há muito, vive uma farra com o dinheiro público onde todas as ilegalidades previstas na legislação são praticadas. Denúncias feitas pelo jornal O GLOBO, por exemplo, das nomeações de cabos eleitorais de todos os cantos do Estado, ficaram sem apuração. Para sustentar a bandalheira, montou-se esquema de propaganda milionária que ajuda Quaquá a pegar carona nas obras estaduais e federais, enquanto faz desaparecer o dinheiro dos contribuintes. Já passa de 1 BILHÃO o que foi arrecadado desde 2009. Enquanto isso, os moradores da cidade sofrem com a falta de infraestrutura, saneamento básico, médicos, atendimento adequado no hospital e nos postos de saúde, entre outras mazelas.

Outro exemplo escandaloso foi o caso ocorrido em junho de 2011 durante o recesso parlamentar, em que o prefeito convocou os vereadores para uma sessão extraordinária na qual todos aprovaram uma alteração orçamentária, supostamente criminosa, de um crédito suplementar na ordem de R$ 160 milhões. Tal fato fez com que o delegado na época, Dr. William de Medeiros, apurasse o caso abrindo inquérito e intimando o prefeito, alguns secretários e os vereadores envolvidos. Porém, algumas semanas depois, estranhamente, o delegado foi transferido para outra cidade e o inquérito acabou caindo no esquecimento (confira a reportagem deste caso aqui).

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Comentários

  1. KKKKKKKKKKKKKKKKKK! E LÁ SE VAI MAIS UMA VEZ O MEU DINHEIRO PARA O BOLSO DELES. E OS MORADORES NÃO FAZEM ABSOLUTAMENTE NADA, FICAM TOMANDO CACHAÇA NAS BIROSCAS. O ROUBO ESTÁ ESCANCARADO. TODOS ESTÃO GANHANDO, INCLUSIVE AS AUTORIDADES E O MPRJ.

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