13/12/2011 - Maricá - Conforme notícia amplamente divulgada pelos veículos locais de comunicação, anteriormente à sessão plenária do legislativo desta quarta-feira (12), os vereadores do bloco governista entraram com um ato administrativo na câmara, a mando do prefeito Washington Quaquá, requerendo votação para uma nova mesa diretora a fim de destituir Luciano Rangel Júnior da presidência da casa e em seguida empossar o vereador Hélter Ferreira como novo presidente.
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Hélter fecha a cara segundos antes de se retirar da sessão |
Porém, logo na abertura dos trabalhos, os golpistas não contavam com a esperteza e sagacidade de Luciano Rangel Júnior que, numa "jogada de mestre", desmantelou toda a pretensa ação da quadrilha, ordenando ao vereador Helter que se retirasse da sessão, alegando que o mesmo encontrava-se sob licença médica e, embasado, especificamente, no inciso 4º do artigo 264 do regimento interno, não poderia exercer suas funções naquele momento. Com esse "xeque-mate", Hélter que, esparramado em sua cadeira, nitidamente travestido na sua arrogância e cinismo, sonhara com o sucesso do golpe viu-se obrigado a sair cabisbaixo perante os olhares de reprovação de seus colegas, profissionais de imprensa e populares ali presentes, numa cena patética e vergonhosa.
A sórdida manobra de Quaquá e os vereadores golpistas
Tudo começou no sábado (10/12), na residência domiciliar do prefeito Quaquá, na qual compareceram os vereadores do chamado "Bloco Governista" Fabiano Taques Horta (PT), Helter Ferreira (PT), Bubute (PT), Ronny Pereira (ex-PT, agora PPL), Aldair de Linda (ex-PPS, agora PPL), Henrique Cardoso (PPL) e Robson Dutra (PMDB) para, juntos, traçarem um plano diabólico de tomada da presidência da Câmara, destituindo Luciano Rangel Júnior do cargo, o qual estaria atrapalhando seus planos, não pondo matérias de seu interesse em votação.
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Luciano lê o artigo que impossibilita a ação dos golpistas |
Segundo Luciano, chegou a hora de dar um basta na farra do prefeito que, com a ajuda de seus comparsas que são maioria na câmara, quer entre várias outras matérias absurdas colocar em votação a privatização do aeroporto de Maricá que, com o advento das atividades do Comperj poderá gerar muitos empregos para a população. Sob a sua ótica, Quaquá, que nada fez em 3 anos de governo, pretende se beneficiar eleitoreiramente sem nada acrescentar de bom à cidade nem à população.
Quem com ferro fere com ferro será ferido.
ResponderExcluirApenas uma ressalva: o vereador Henrique Cardoso não pertence mais ao PSC.
ResponderExcluirSessões na câmara; não passa de uma peça de teatro!!!
ResponderExcluirOk, Obrigado, Leonardo Nóbrega. Matéria retificada.
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