Cultura, fachada para todo tipo de crime


Artigo / Luiz Gadelha - Todo governo cretino adora estender faixa para divulgar suas pretensas obras culturais. Não fogem à regra os bandidos petistas e agregados de Maricá. Estão de novo estendendo galhardetes de magníficas mascaradas em nome da Cultura, sob a qual todos os crimes podem compensar em votos pelo continuísmo. Contam mesmo com a mão grande da dita imprensa, ligeira em elogios à magnificência de velhos conhecidos.

Torta de nascença, a alcunhada mídia maricaense tem um olho bem grande, medicado por doses de colírio monetário, quando se trata de bancar arauto de governo. O mesmo olho se torna cego para o desastre no mesmo setor.

Aqueles que nunca levantaram um dedo para denunciar o crime cultural como o desleixo com a biblioteca municipal, entre muitos outros, são ligeirinhos em registrar que “as obras começaram no Centro Cultural Henfil”. Como apenas enxergam o que querem, só sabem o que o governo divulga, nem se deram ao trabalho de fiscalizar, desde que o Detran deixou o local, que as obras agora é que pararam depois de meses em construção. Afinal ninguém é suficiente burro para acreditar que em menos de um mês se levantaram tantas colunas e alicerces a ponto de no local já estar crescendo mato.

Mais um daqueles detalhes tão pequenos da embromação governamental: Sequer lembram as diferenças monetárias da obra. O que custava R$ 100 mil, em 2009, segundo plano divulgado no JOM, passou a mais de R$ 300 mil na placa com o selo da Caixa Econômica, em 2011, e, segundo os ladrões petistas, agora atinge R$ 1 milhão com “recursos próprios”. É apenas uma falha sumária, pois jornalismo não entende mesmo de cifrões nem um pingo de engenharia.

O release divulgado pelo desgoverno deveria servir de pauta da reportagem, mas passa a ser a própria, num claro desconhecimento, porque não são do ramo. Então surgem essas aberrações aqui apelidadas de “reportagem” para, em outras instâncias, servir ao mais cretino dos governos que já passaram por qualquer cidade brasileira.

Em confissão de que nem freqüentaram universidade de Comunicação ou redações, aparecem a tiracolo com um “novo” subsecretário, que é figurinha carimbada do governo. Ao leitor, nenhuma informação sobre o vassalo, pois segundo o jornalixo o importante é o escriba saber de quem se trata, ou até ser amigo de longa data. E o ex-secretário de Comunicação – também um dos articuladores de 2008 -, como fênix redimida, ressurge três anos depois de um chá de sumiço na maior cara de pau. O que passou passou e agora aceitou vir como subsecretário da Cultura (onde enfiaram a peleguinha?). É mais um “contratado” do setor que tem abrigado nesta gestão uma cambada que se orienta por ser paga para aparecer e promover encenações circenses sob a faixa de “Cultura”. E a Fênix já começou a se emplumar e ganha espaço maior do que Seu Cravo, o titular ainda escondido no morro da Urca.

O próprio centro é bom exemplo de como se joga confete para a galera, dinheiro para companheiros e, quem sabe, abre espaço público para camaradas. Também apontado como Centro Público de Cultura Henfil, segundo a Fênix redimida, será o lapidar “resgate da memória das lutas de nosso povo” (Devem confundir o local daqui com os memoriais que se espalham para enaltecer o PT e o camarada Lula). Mas o que tem a arte com tais “lutas”? Eis mais uma das frases bombásticas que não dizem coisa com coisa, mas fazem vista.

Entre umas e muitas outras, pode virar bandeira de quem acredita que para se realizar sonhos não se deve importar com os meios. Se os últimos forem meter a mão no Erário, com descaramento, é coisa de somenos. Vamos terceirizar para a intelectualidade indígena tomar umas em assento de bistrô! E haja aplausos dos sonhadores que pensavam em um local chiquê para melhor debater cultura de orelha e galerias de arte e outros acessórios dignos de tanta intelectualidade sumária. Tudo bem longe do que é povo, do qual têm alergia, mas adoram falar em seu santo nome só por status na sociologia de pé de chinelo, muito bem paga por sinal entre os petistas.

Para enfeitar o “sonho”, como embalagem para enfiar pela goela dos incautos, ainda escolheram Henfil, que no túmulo deve xingar muito a escolha. Henfil não admitia nenhuma sacanagem com os outros, principalmente deixando biblioteca apodrecer na umidade, fazer programa de música ao vivo em frente a boteco com o dinheiro do povo, não ter um projeto digno de Cultura. Previdente, o chargista, no entanto, deixou pronto seu repúdio a qualquer “homenagem” dessa cambada governamental. Que o diga o Fradim a todos os colaboracionistas, de carteira ou de peito, num oferecimento de nossa gratidão a tão etílicos "sonhadores socialistas" de boteco.

Extraído do website Território Livre

Comentários

  1. Pois é, além das placas sobre uma obra de ficção, essa turma de deficientes morais ainda acha por bem achincalhar o nome do Henfil. Mesmo assim, mentindo e metendo a mão nos cofres sem qq pudor, êles vão, parodiando o Fradim, TOPTOPTOP no final do ano. O problema é que os pseudo políticos de Maricá têm o ego muito grande e não conseguem enxergar o caminho da união de forças para vencer e marcham para morrer abraçadinhos como sempre... Essa obra de ficção do marreco é tão ridícula que nem se lembra de citar a secretaria de cultura (se é que ela existe), preferindo nominar apenas a de obras e a casa civil no lançamento de mais um "conto do sonho colorido" para enrolar a galera que vota com o umbigo. "Embromation" é com o PT e seus aliados, desde que o molusco cravou a máxima da esquerda festiva: uma mentira repetida à exaustão termina por tornar-se verdade para os incautos. E LA NAVE VA.. A esperança é ver o novo Edil da cidade - Claudio Ramos - gritar O REI ESTÁ NU bem alto e conseguir abrir os olhos de uma parte da sociedade maricaense para que mais pessoas consgam enxergar a verdade ou, pelo menos, dar-se conta de que é possível reverter esse quadro epidêmico de corrupção, inépcia e má-fé que vem corroendo Maricá há tantos anos.

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