
No dia 3 de outubro de 2012, às vésperas da votação do primeiro turno, uma denúncia levou policiais militares do 10º BPM a flagrar a entrega de material de construção, às custas da Prefeitura, na sede de uma igreja evangélica. Sacos de cimento também teriam sido distribuídos a moradores do Distrito de Morro Azul e Sacra Família do Tinguá, num esquema que envolveria o comitê eleitoral do então candidato a prefeito do PMN e uma loja de material de construção.
“Restou comprovado que ocorreu evidente abuso de poder de autoridade, no uso da administração pública de Engenheiro Paulo de Frontin com o fim de beneficiar os representados Marco Aurelio Sá Pinto Salgado e Maria Clara Schimidt”, redigiu a juíza. A magistrada também entendeu que houve abuso de poder econômico com a distribuição dos sacos de cimentos a eleitores em troca de votos. A ação de impugnação ao mandato eletivo (AIME) foi proposta pelo segundo colocado na disputa para prefeito em 2012, João Carlos de Rego Pereira (PDT), por seu vice, Helvecio Laninas Lago (PPS), que concorreram pela coligação pela, a “Avança Frontin” (PDT / PSL / PPS / PRTB / PC do B), também coautora do pedido de cassação.
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