Legislação frouxa permite a permanência de suspeitos no poder em Maricá

Em 18 de julho de 2011 a Câmara de Vereadores promoveu sessão fraudada para atender determinações do prefeito Washington Quaquá. Ávido por verbas públicas, mandou mensagem em pleno recesso do legislativo, aproveitando que seu adversário, o então Presidente da Câmara Luciano Rangel Jr., estaria ausente. Assim, o chefe do Executivo usou o vice-presidente, Aldair de Linda, para comandar processo ilegal e fraudado a fim de conseguir remanejar um montante de R$ 163 milhões ao seu livre arbítrio.

O caso foi denunciado às Polícias Civil e Federal e virou objeto de Ação Popular. Este processo se arrasta na Vara de Fazenda Pública desde 01/11/2011. Afinal, o que aconteceu com os inquéritos policiais? O pedido de liminar sequer foi apreciado e as verbas simplesmente desapareceram. Os milhões foram torrados com obras suspeitas como é o caso do “asfalto” da Rua 1 e da Estrada de Itaipuaçu onde a empresa paulista EQUIPAV “papou” 30,8 milhões.

As duas operações com a EQUIPAV despertaram a atenção do Ministério Público que atendeu denúncia do editor do Maricá em Foco e abriu inquérito para apurar tal malandragem. Outros contratos foram assinados na mesma ocasião e que estão sob investigação da promotoria de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania. Para que não caia no esquecimento, revejam matéria do jornal O SÃO GONÇALO que na época era imparcial com relação ao desgoverno de S. Excia. Quaquá.


Fonte: Maricá em Foco (baseado no artigo escrito por Ricardo Vieira Ferreira)


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