Artigo | Adílson Pereira - Em recente
entrevista ao jornal O Dia, o presidente estadual do PT, Washington Quaquá, ao
tentar se defender de seus atos indefensáveis frente ao partido da boquinha,
justificou-se através de uma citação bíblica: “Quem não tiver pecado que atire
a primeira pedra”.
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Foto 1 |
Sua justificativa, tão esdrúxula
quanto sua vida pública, corrobora com sua nada nobre atuação como gestor
público municipal na cidade de Maricá. Uma trágica aventura, ceifando vidas não
só no hospital municipal Conde Modesto Leal, como em seu criminoso “Decreto 171”,
que culminou na morte de inocentes no aeroporto municipal. (Foto 1)
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Foto 2 (Clique sobre a imagem para ampliar) |
O livro da vida pregressa do
ex-menino pobre da Mumbuca, repleta de condenações judiciais dos mais variados
tipos, acaba de ter mais uma página preenchida pelo Tribunal de Contas do
Estado do Rio de Janeiro/TCE. No dia 11/02 deste corrente ano, o conselheiro-relator
do processo, Marco Antônio Alencar, votou pela ilegalidade do contrato firmado
entre a prefeitura de Maricá e a Multiprof
Cooperativa Multiprofissional de Serviços, por não haver comprovação da
situação de urgência que justificasse a dispensa de licitação no contrato
emergencial de R$ 906,000,00. (Foto 2)
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Foto 3 (Clique sobre a imagem para ampliar) |
A condenação se torna mais
interessante quando nos deparamos com o
Acórdão
nº 101/2013 do TCE. O então conselheiro-relator, José Gomes Graciosa, junto
ao representante do Ministério Público Especial, Vittorio Constantino Provenza,
e os demais conselheiros, resolveram condenar Washington Quaquá pelo
Ato de Dispensa de Licitação formalizado
pelo município de Maricá em favor da empresa Multiprof, considerando que “a
resposta apresentada não foi capaz de elidir as ilegalidades apontadas”. Ou
seja, Quaquá foi condenado pelo TCE, na prática do mesmo crime, pelo segundo ano
consecutivo. Um claro exemplo de como a irresponsabilidade de um agente público,
comprovadamente ineficiente e ineficaz, pode colocar em risco a vida de 139.552
maricaenses (Fonte: http://cod.ibge.gov.br/237PW). (Foto 3)

Durante toda sua beligerante vida
política, Quaquá execrou todo e qualquer ato público de seu arqui-
inimigo(?)
Ricardo Queiroz, utilizando-se até mesmo de vocabulário extremamente chulo em
algumas ocasiões. Mas, diante dos fatos, parece que o atual alcaide maricaense guardava
em seu coração a mais pura inveja e admiração pelo ex-prefeito. Tal sentimento,
separado pela tênue delimitação existente entre a paixão e o ódio, alimentado
pela efêmera ferocidade do antes e do depois do poder exercido, se justifica na
constante imitação dos atos nada nobres de Ricardo Queiroz, também processado
por Improbidade Administrativa durante seu longo relacionamento com a famigerada Multiprof. (Foto 4)
A atração desenfreada de Washington
Quaquá pelos desvios de conduta de Ricardo Queiroz, caracterizada por suas idas
e vindas ao assento dos réus das mais variadas instâncias judiciais, com
práticas condenáveis por toda a sociedade civil em pleno exercício da
democracia, nos retrata a verdadeira face desta tão propagada arqui-inimizade:
o amor como é retratado no Simpósio de Platão, entendido como um “amor à distância”,
que não se aproxima, não toca, não envolve, feito de fantasias e de
idealização, onde o objeto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as boas
qualidades e sem defeitos.
Platão se revira no túmulo!
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