Por William Amaral
Pontos perdidos em casa
fizeram a diferença para ambos
Vexame 1. Em um
Maracanã lotado, o Flamengo decepcionou sua torcida, perdeu para o León-MEX e
foi eliminado da Libertadores. O jogo começou nervoso, como era de se esperar.
Com 12 minutos de jogo, Elano saiu machucado e deu lugar a Gabriel. O time mexicano percebia a ansiedade da equipe rubro-negra e mantinha a posse de bola. Aos 20, Alecsandro fez falta desnecessária pelo lado direito da defesa. Na cobrança pelo alto, Arizala desviou de cabeça e abriu o placar. A resposta veio na mesma moeda: aos 29, Léo Moura levantou na área, André Santos desviou de cabeça, contou com falha do goleiro e empatou. No minuto seguinte, Hernández cruzou e Boselli marcou de cabeça. O “tiroteio” continuou e aos 34, Everton cruzou, Alecsandro desviou, viu a bola bater no zagueiro do León, enganar o goleiro e entrar. Veio o segundo tempo e o panorama era o mesmo do primeiro. O Mengão tentou pressionar no início, mas logo foi envolvido por um jogo mais lento proposto pelo time mexicano. Aos 38, o León chegou ao ataque e após um chute cruzado sem direção, a bola procurou Peña, que bateu rasteiro e acabou com as chances do Flamengo na competição sulamericana. Desorganizado, o rubro-negro não conseguiu reagir e saiu de campos aos gritos de “time sem vergonha”. Nota: A eliminação na primeira fase, com direito a perda de cinco pontos em casa não era esperada, mas, certamente, o título era muito mais improvável no início da temporada. O Flamengo pecou nas contratações e em não preencher a lacuna da saída de Elias e do afastamento de Luiz Antônio. Muralha, retornando de empréstimo, foi diretamente alçado à condição de titular e provou não estar pronto. Elano, principal contratação, era refugo do Grêmio, que não mais o quis, e foi colocado como principal jogador de um time que buscava a Libertadores. Erros da diretoria, que embora faça um ótimo trabalho, pecou na escolha dos jogadores.
Com 12 minutos de jogo, Elano saiu machucado e deu lugar a Gabriel. O time mexicano percebia a ansiedade da equipe rubro-negra e mantinha a posse de bola. Aos 20, Alecsandro fez falta desnecessária pelo lado direito da defesa. Na cobrança pelo alto, Arizala desviou de cabeça e abriu o placar. A resposta veio na mesma moeda: aos 29, Léo Moura levantou na área, André Santos desviou de cabeça, contou com falha do goleiro e empatou. No minuto seguinte, Hernández cruzou e Boselli marcou de cabeça. O “tiroteio” continuou e aos 34, Everton cruzou, Alecsandro desviou, viu a bola bater no zagueiro do León, enganar o goleiro e entrar. Veio o segundo tempo e o panorama era o mesmo do primeiro. O Mengão tentou pressionar no início, mas logo foi envolvido por um jogo mais lento proposto pelo time mexicano. Aos 38, o León chegou ao ataque e após um chute cruzado sem direção, a bola procurou Peña, que bateu rasteiro e acabou com as chances do Flamengo na competição sulamericana. Desorganizado, o rubro-negro não conseguiu reagir e saiu de campos aos gritos de “time sem vergonha”. Nota: A eliminação na primeira fase, com direito a perda de cinco pontos em casa não era esperada, mas, certamente, o título era muito mais improvável no início da temporada. O Flamengo pecou nas contratações e em não preencher a lacuna da saída de Elias e do afastamento de Luiz Antônio. Muralha, retornando de empréstimo, foi diretamente alçado à condição de titular e provou não estar pronto. Elano, principal contratação, era refugo do Grêmio, que não mais o quis, e foi colocado como principal jogador de um time que buscava a Libertadores. Erros da diretoria, que embora faça um ótimo trabalho, pecou na escolha dos jogadores.
Vexame 2. Com a
dura missão de ter que empatar com o San Lorenzo-ARG fora de casa, o Botafogo
voltou derrotado e viu o sonho da Libertadores (que só existia para quem não
estava com os olhos abertos) ir embora. O time botafoguense até que entrou
ligado na partida e fazendo uma forte marcação, mas insuficiente para suportar
meia hora de pressão do time da casa. Aos 28, Jorge Wagner saiu jogando mal, a
bola ficou com Villalba, que com muito espaço, bateu de fora da área, viu a
bola desviar em Júlio César, enganar Jefferson e entrar. Apostando em uma única
arma, as bolas lançadas para Ferreyra até que eram bem aproveitadas
centroavante, mas não tinham sequencia com outros jogadores. Veio a segunda
etapa e o time alvinegro precisava empatar para se classificar. Passou longe
disso. Aos 8, Airton afastou mal, a bola ficou com Piatti, que bateu firme de
fora da área para ampliar. Perdido, o time alvinegro assistiu o San Lorenzo
perder diversas chances de marcar o terceiro, que só foi acontecer aos 43, com
Piatti batendo na saída de Jefferson. E assim acabou a história do Botafogo na
Libertadores, competição que o clube não disputava desde 1996. Nota: O time do ano passado que encantou no
início do Brasileirão não existe mais. Sequer resquício dele. O sistema
defensivo do Botafogo é até bom, mas o ataque é tão limitado, que a bola não
fica na frente. Muitas e desnecessárias contratações de volantes (Rodrigo
Soutto, Airton, Bollatti) em um time que já tinha os bons Marcelo Mattos,
Gabriel e Renato. Na parte ofensiva, Jorge Wagner, veterano que nunca foi
craque, recebeu a missão de ser o camisa 10 e, apesar do esforço, não
correspondeu. Lodeiro caiu muito de produção e o ataque merece um capítulo à
parte. Ferreyra chegou para ser o homem-gol do time. Não tem qualidade técnica,
mas é útil ao elenco. Seu companheiro, Wallyson, era reserva no Bahia, e chegou
para ser titular absoluto no Botafogo. Não pode. O elenco não possui peças de
reposição do meio pra frente e sucumbiu não no jogo de ontem à noite, mas na
partida realizada semana passada no Maracanã. È bem provável que a diretoria
demita Eduardo Hungaro e traga Emerson Sheik para dar uma resposta à torcida. O
que ainda será pouco. O Botafogo deve se preocupar em não cair para a segunda
divisão.
Cruzeiro
classificado. O campeão brasileiro precisava vencer por três gols de
diferença em casa e conseguiu. Enfrentando o lanterna de seu grupo, o time
mineiro, diferentemente dos cariocas, mostrou firmeza e se classificou para as
oitavas-de-final da Libertadores e é um dos grandes favoritos ao título. Ricardo
Goulart, Bruno Rodrigo e Júlio Baptista marcaram os gols do 3 a 0 celeste.
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