Protesto de funcionários do Comperj fecha ponte e provoca caos no trânsito

Rio - Uma manifestação de funcionários que trabalham nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, interdita os dois sentidos da Ponte Rio-Niterói, no início da tarde desta terça-feira. Mais de 100 operários seguem em passeata em direção ao Rio e o trânsito teve de ser interrompido pela concessionária CCR Ponte, que administra a via. A Polícia Militar não acompanha o protesto e segue para o local. Há reflexos em diversos pontos do Rio e de Niterói.

Inicialmente, somente a pista sentido Rio tinha sido fechada, sendo o sentido contrário interditado posteriormente a pedido da Polícia Federal. Os manifestantes teriam chegado ao local em dois ônibus e descido na altura do vão central. Ainda de acordo com a concessionária, a pista sentido Niterói está aberta, porém, o tráfego segue lento. Por conta da passeata, a Secretaria de Estado de Transportes determinou reforço no serviço de barcas para atender à população. A medida será mantida até a liberação do fluxo de veículos na ponte.

Por conta do fechamento, o trânsito está dando um nó na Zona Portuária e Centro do Rio e no Centro de NIterói. A Avenida Brasil tem reflexos, nas pistas sentido Centro, até a altura de Manguinhos. Também há lentidão na Via Binário, sentido Avenida Brasil, desde a Cidade do Samba. Na Linha Vermelha, o trânsito no sentido Centro está parado desde a Maré e no Viaduto do Gasômetro o trânsito também parou desde a Rodoviária Novo Rio. O Centro de Operações pede aos motoristas que evitem trafegar pelo Centro.

Protestos começaram em janeiro

Desde o início de janeiro, funcionários da Alumni, empresa terceirizada que trabalha no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, protestam contra a falta de pagamento de direitos trabalhistas e as demissões em massa.

As manifestações ocupavam vias de Itaboraí, como o Trevo da Reta, e foram ganhando força com mais adeptos. Um dos protestos, contou com cerca de 3 mil pessoas, entre empregados e os funcionários demitidos em novembro e dezembro do ano passado – e que não receberam a última parcela do acordo feito no Ministério Público do Trabalho (MPT), para quitação das verbas rescisórias.

O Dia





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