Mãe de paciente autista denuncia falta de medicamento em Maricá

Por Marcelo Bessa - Inconformada com a falta do medicamento risperidona no município de Maricá, uma moradora de Itaipuaçu entrou em contato com o ITAIPUAÇU SITE para reclamar e denunciar o descaso da prefeitura.  Ela afirma que há muito tempo não consegue o medicamento que é oferecido gratuitamente pelo SUS e importantíssimo para o tratamento da filha, que é autista.

A moradora, que preferiu não ser identificada, disse que o tratamento da filha requer o medicamento que é indicado e receitado pelo psiquiatra que a atende no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, porém há mais de um ano ela não consegue encontrar o remédio no Centro Diagnóstico, também conhecido como "Farmácia da Prefeitura".

Segundo a moradora, o risperidona é um neuroléptico do grupo benzisoxazol e é usado no tratamento de sintomas psicóticos, como autismo e pacientes esquizofrênicos, que não melhoraram com outras medicações antipsicóticas. O fornecimento do remédio auxiliaria na diminuição das crises esporádicas de sua filha.

De acordo com a receita do médico psiquiatra, para o tratamento de sua filha são necessários três frascos de risperidona por mês. Ainda segundo a moradora, por sorte ela tem condições de comprar o medicamento, cujo frasco custa R$ 30,00, em média, nas farmácias e drogarias.

"Felizmente ainda tenho condições de comprar o medicamento, e quem não tem? Não é fácil cuidar de pessoas com autismo. Precisamos dessa medicação!", relatou a moradora.

A inclusão do risperidona na rede pública de saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) foi autorizada no início de 2015, por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União.



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