Martha Rocha diz que Itaipuaçu não precisa de Delegacia

Redação / Marcelo Bessa - Um pedido da população de Itaipuaçu para que fosse instalada uma delegacia policial naquela localidade havia sido enviado à chefia da Polícia Civil pelo Conselho Comunitário de Segurança de Maricá, porém a delegada Marha Rocha, através de ofício, comunicou que não vê, por hora, tal necessidade devido à falta de demanda suficiente, pois, segundo análise da assessoria de planejamento da Polícia Civil, a incidência criminal na região atinge número inferior a 1 registro por dia.

De acordo com a nota, a maioria dos delitos em Itaipuaçu são decorrentes de acidentes com veículos automotores, classificados como lesão corporal culposa.Tanto a Polícia Militar quando a Civil, com base nos registros, sempre consideraram o bairro como sendo um local de baixa criminalidade.

O principal motivo dos moradores de Itaipuaçu por essa reivindicação é apenas para minimizar os transtornos de deslocamento, em casos de emergências ou de quaisquer outras solicitações de registro, para a 82ª DP que fica a cerca de 30 km de distância, no centro de Maricá. Todavia, na reunião do Conselho Comunitário de Segurança, realizada nesta quarta-feira (21), nas dependências do Colégio CEI, em Itaipuaçu, com a presença do delegado José William Medeiros da 82ª DP e do Capitão Baptista da 4ª Cia de Maricá, foram divulgados que, desde 2009 até 2011, ocorreram 100 ocorrências de homicídios, 527 furtos a pedestres, 70 assaltos a residências, 224 roubo de veículos e 21 ocorrências de tráfico de entorpecentes.

Comentários

  1. Precisamos agora provar para a Chefia de Polícia que as estatísticas hoje não condizem com a realidade da Cidade. Devemos entender que a Chefe de Polícia se baseou em análises e estatísticas que lhe foram apresentadas que não justificariam a instalação de uma Delegacia. Temos que provar que nossa realidade é outra, que a subnotificação é uma fato real em Maricá que prejudica e muito as estatísticas e que a população realmente enfrenta problemas para fazer o RO não só pela distância como pela falta de estrutura de transporte, falta de recursos porque muitas vezes não tem dinheiro para pagar as passagens que são caras e chegar até a 82, falta de efetivo na Delegacia que torna o processo mais dificultoso. Enfim, vamos insistir apresentando argumentos que possam convencer de que a situação em Maricá não é o mar de rosas que aparenta. Sabemos das dificuldades que as polícias enfrentam quanto a falta de pessoal e de recursos, sabemos da boa vontade da cúpula da Segurança Pública e a preocupação com a criminalidade, mas temos que reivindicar e provar que a população está realmente interessada em resolver o problema de segurança em Maricá.

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  2. Eu tenho certeza que baseado no que sei e escuto por ai nas areas que ando que a rapaziada que estam sendo precionadas nas favelas do rio estam se refugiando na regiao dos lagos entam preventivamente tamben alem dos usuarios seria bom ampliar suas veias de segurança para que nao tenham que depois de instaladas as facçoes gastarem com grandes aparates policiais colocando a vida dos mesmos e de moradores em linha de grandes confrontos, que Deus ilumine a mente da nossa delegada e que ela pence melhor a respeito.

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  3. Esse é o grande absurdo de todas as gestões: esperar a marginalidade atingir um estágio que foge ao controle da Segurança Pública, e depois gastar rios de dinheiro para combater.
    Hoje o centro do Rio de Janeiro é o que importa tanto para a Secretaria de Segurança quanto para o Governador do Estado, mas todos esquecem que com a implementação das UPP"S, os bandidos estão se escondendo em lugares próximos como é o caso de Itaipuaçu, um lugar onde todos sabem que sempre foi tranquilo, e agora se ouve constantemente falar em assaltos, em Maricá e Inoã nem se fala, são assaltos e mais assaltos, e a Delegada afirma que ainda não é o momento de aumentar o efetivo da polícia.
    A pergunta é a seguinte: QUAL SERÁ O MELHOR MOMENTO PARA AUMENTAR O EFETIVO DA POLÍCIA, OU MELHOR PARA CRIAR UMA DELEGACIA DE POLÍCIA EM MARICÁ, ITAIPUAÇÚ?
    SERÁ AQUELE EM QUE A SITUAÇÃO FICAR INSUSTENTÁVEL COMO ACONTECEU NAS FAVELAS DO RIO DE JANEIRO?
    NO RIO DE JANEIRO O MOMENTO FOI A CHEGADA DA COPA DO MUNDO E DOS JOGOS OLÍMPICOS.
    E EM MARICÁ E ITAIPUAÇU, QUE NÃO VÃO ACONTECER OS JOGOS, PODEMOS VIVER SEM SEGURANÇA?
    AFINAL PAGAMOS UMA FORTUNA DE IPTU, E NÃO TEMOS ESTAMOS PROTEGIDOS NEM PELAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS.

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