Família de idoso internado no hospital de Maricá entra na justiça e poder público municipal ignora determinação da Juíza

Alessandro Machado está revoltado. O pai dele, Renildo Paulo Machado, de 71 anos, sofreu um acidente vascular cerebral no último dia 27. Alessandro reclama que o hospital onde ele está internado não tem condições para recebê-lo:
"_ Eu quero deixar claro que o hospital de Maricá não é capacitado, não é aparelhado e tão pouco possui recursos humanos qualificados para atender pacientes graves que necessitem de um socorro médico imediato."

O idoso está internado no Hospital Municipal Conde Modesto Leal  e precisa, com urgência, ser transferido para uma unidade de terapia intensiva neurológica. A família entrou na justiça exigindo que o procedimento fosse realizado, mas até agora nada foi feito.
"_ Meu pai necessita de uma UTI neurológica, urgente. A justiça, inclusive, no sábado, prolatou sentença de prazo de dez horas pra transferência dele, prazo ignorado pelo poder público municipal e, na sentença da Juíza incorre multa diária de R$ 5 mil."

A família procurou vaga em outros hospitais mas todos estavam lotados. Alessandro afirmou que o pai está cadastrado na central de regulação de vagas no município e no estado, mas a preocupação maior é a demora que pode piorar o estado de saúde de Renildo.
"_ O que eu espero agora é conseguir salvar a vida do meu pai e que ele saia do hospital, se possível, sem sequelas", concluiu Alessandro.

A equipe de jornalismo da R7, autora da reportagem, entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde mas até o momento não obteve resposta.

Confira, a seguir, o link da reportagem completa:

http://videos.r7.com/familia-aciona-justica-do-rio-para-conseguir-vaga-de-uti-para-idoso/idmedia/504604cce4b0de99f25b540d.html

Comentários

  1. KKKKK ESPEREM SENTADOS EM PÉ VAI CANSAR, ESSE É O GOVERNO AONDE O POVO GOVERNA, NAO TEMOS NINGUEM LÁ O POVO ESTA VIAJANDO DE FERIAS...

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  2. São muitas as decisões judiciais contra a Secretaria de Saúde, desrespeitadas em Maricá. Essa é uma realidade que traz enormes prejuízos para a sociedade, porque contribui para a difamação do Judiciário, vítima de sua própria inércia diante de tantos desrespeitos.

    A cidade carece de uma, ou melhor, de alguma atuação da OAB – Maricá, no sentido de exigir providências para que tenhamos uma atuação do Judiciário, compatível com uma cidade com quase 140.000 moradores.

    O Ministério Público, apesar da grandeza e beleza do prédio que ocupa em Maricá, parece vazio com relação a sua obrigação de fiscalizar o cumprimento da Lei.

    Por conta desse quadro os nossos “velhinhos”, para nossa tristeza, têm raras chances de sobreviver no Hospital Modesto demais e Leal de menos, principalmente, se dependerem da Secretaria de Saúde e da Justiça local.

    O vigilante.

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