Maricá: Prefeitura interdita aeródromo da cidade após queda de avião

A prefeitura de Maricá interditou, na noite desta quarta-feira, o aeródromo municipal. A decisão foi tomada após a queda de um avião na cidade. O fechamento proíbe pousos e decolagens por prazo indeterminado e um decreto, já assinado pelo prefeito, será publicado na próxima edição do Jornal Oficial do Município (JOM).

Ainda segundo a prefeitura, o monomotor que caiu na cidade era utilizado para voos de instrução por um aeroclube que opera sem autorização legal no aeródromo de Maricá.

O instrutor João Antonio Soares, que pilotava o avião, de 36 anos, morreu no local do acidente. Caio Freitas, de 19 anos, que era aluno de uma escola de aviação da cidade, ficou gravemente ferido.

O avião, um monomotor CESSNA 152, caiu em cima de um muro de uma residência, no bairro Parque Eldorado, próximo ao Centro da cidade. A área foi isolada pela Guarda Municipal e por agentes da Defesa Civil. Uma equipe do Centro de Investigação e prevenção de Acidente Aeronáuticos (CENIPA) está indo para Maricá e vai investigar o caso.


Comentários

  1. sr. editor, independente das brigas judiciais existentes, sobre o AEROPORTO DE MARICÁ, eu gostaria de entender, a Prefeitura já poderia ter feito o fechamento do mesmo, e não o fez, e faz agora, quando se registra a perda de uma vida? Isto é crime e crime de responsabilidade, o eu estou errado, pois o risco de acidentes era inevitável, no momento que se permite a utilização daquele aeródromo, por uma escola de pilotagem que oferecia risco à segurança, tanto de instrutores, alunos e principalmente àquela população do bairro Parque Eldorado e bairros no entorno e nas rotas de vôos. Temos que encaminhar esta denúncia ao MP, ou estou errado?

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  2. Caro "AVIADOR":

    Vc menciona as brigas judiciais existentes como se fossem firulas jurídicas que pudessem ser desconsideradas, mas acontece que elas constituem-se SIM em óbices legais para que a Prefeitura pudesse agir.
    Ocorre que, infelizmente, a perda de uma vida mais os prejuízos materiais decorrentes do acidente dão a entender que a Prefeitura seja responsabilizável, quando na verdade ela já vinha tentando pelos meios legais que as determinações do TCE - que considerou ilegais as doações das áreas sem licitação e cassou os alvarás de funcionamento dessas empresas - fossem cumpridas e quem vem criando obstáculos são as próprias empresas que atuavam ilegalmente.

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  3. http://www.marica.rj.gov.br/?s=noticia&n=3336

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